ANA CAROLINA
Ana, perola cristalina,
De um amor que mais ninguem possui,
Clara, alva, bruma, Carolina
No coração do pai se inclui
Ana dos sentimentos puros
Do carinho e jeito meigo e belo
Beleza que prevê grandes apuros,
Para um pai ciumento e tolo
Ana, filha, raio de sol
Pele rosada, olhos incidentes
Em pequena chamada Carol
Quando moça, muitos pretendentes.
Ana, cuidadosa, zelosa do pai amado,
Carolina, responsável com tudo a fazer,
De onde veio, criação do senhor iluminado,
Que no criador me faz crer
Ana, de tantos e amados irmãos
Única a cuidar de todos,
E deste pai a afagar-te com as mãos
Com seu carisma, deixando-nos como bobos.
Ana, coração puro e bondoso,
Chamego e orgulho maior de um pai,
Que depois de 41 anos, quase idoso,
Renasce na esperança, filha, benção que do céu cai.
Ana, gostaria de não entregá-la a vida,
Guardar-te só pra mim,
Mas, só um pai egoísta, não a deixaria ir à lida,
Perdoado, se faz por amar demais assim.
Edson Costa 12/01/2006
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