Mas eu sou um Poeta, tenho asas para voar, os ventos me levam a qualquer lugar, a sentir teu perfume, a observar o sol que te bronzeia, a agua em que te banhas, a sentir os teus suspiros, e a dizer coisas em teu ouvido........(Edson Costa)

sábado, 21 de janeiro de 2012

POEMA

AUTO EXAME

Caminhando pelas searas rubras do deserto de minha vida
Ausculto os sons outrora inaudíveis,
Dos rios que solenemente fluem
Garbosos em seus leitos sinuosos
Dos pássaros que gorjeiam em orquestra
Em sons que de belos, inebriam,
Do céu, que azul encanta e nos cobre
Emitindo pequenos sons dos astros celestes
Das estrelas que aqui cantam
Musicas que imaginam os poetas,
Das crianças que brincam inquietas,
Como meus filhos e os filhos alheios,
Falando baixinho, o Velho Poeta,
Sussurra seus versos sem rima
Ouvindo o sibilar do vento
Deslizando entre as matas soberanas
Tocando uma musica intensa
Silente, e ruidosa,
Em contraste com a própria expressão
É chegada o tempo, com a idade,
Que o poeta apura seus ouvidos,
Clareia seus olhos, mas, ainda não,
Consegue abrir totalmente seu coração,
Quisera então poder fazer em poucos anos
O que não fizera por toda a vida
Caminhar na chuva, deslizar na neve,
Ajudar o necessitado, falar ao aflito,
Olhar o céu, admirando as estrelas,
Ver sofisticação nas coisas simples
Facilitando a vida e o viver
Ouvir os que suplicam, para lhes amar sem condições,
E assim o Velho Poeta, se ajuda mais que ajuda,
E torna a vida comum, valorizando-a e dourando-a
Sendo fiel a si mesmo e aos seus
Segue este humilde escriba, estrilando palavras simples
Que ditas ao vento, sem caminho, espera...
Que atinjam seu próprio .... coração



EDSON COSTA 07-08-2010. (autoexame)

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