Não se trata de linguagem poética...Apenas uma conhecida técnica psicanalítica, de escrever sobre seus sonhos, para elaborar depois.
Tudo racionalmente tão claro...mas a emoção resiste....Forte!!!!...Até
Ah, Descartes...porque me ensinou sobre a dicotomia humana???
Melhor seria seguir como a horda...sem analisar, sem pensar, sofrimento entorpecido....
O Poeta:........
..........????????
A Mulher: ...parnasiana, cultuo Delphos...
As relações possíveis sempre me parecem banais e insosas.
O Poeta: No entanto as que se iniciam banais, porem gostosas, podem se tornar inacreditáveis....
A Mulher: Audaciosa, apaixono-me pelos desafios. Até me ver, vencida ou vencedora, sempre refém dos meus desejos....espírito aventureiro!!!!
E subjugada pelo insensato e atemporal sentimento chamado Amor!!!!
Sangrando como mulher, para me saber viva e fértil!!!!
O Poeta: A audacia, sentido pertinente ao Velho Poeta, o faz lutador pelos sentimentos da amada, como um Beija Flor em busca do polem das mais lindas flores, aquelas que um Anjo ainda nem tocou....
E assim o Poeta, dominador das palavras, julgando-se dono da amada, na verdade se faz refem de seus encantos......
Sangras, assim como adoece o coração do poeta, a imgainar -se longe da amada, a alcançã-la apenas em sentimentos e amores que a distância teima em separar.....
E velho Poeta a imaginar ao longe sua amada, definha aos poucos, entre lembranças e escritos....
Pois sim, e o Beija Flor de Andaluzia, codinome do Velho Poeta, tem sua alma pergaminhada, como num velho e amassado papel, sentindo a falta que sua amada faz.
Calada, contemplativa, de longe a amada, a qual o Poeta clama presença, assiste sua agonia, sem, no entanto nada dizer....
A Mulher: A voz calada pela emoção do Amor sentido e não partilhado...que o poeta imagina ser dele, posto que Musa...
E eu delirante apaixonada...simplesmente,
(Mônica Caetano Gonçalves e Edson Moreira Costa - 21/12/2010)
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