E ALI VIVIA O AMOR,
QUE TINHA ALGO DE FLOR,
O Amor que eu cultivava,
E todo dia regava.
Com todo meu carinho,
Da flor tirava o espinho.
PORQUE A MIM TRAZIA,
Muito além da fantasia,
RUBORES E CALORES!
NO JARDIM DO TEU CORPO
O PERFUME DA PELE, AS PÉTALAS,
Eu me deliciava
E te recompensava
COM O TOQUE ADOCICADO
E DELICADO
DAS MINHAS MÃOS MACIAS,
Que em ti passeiam
A DESLIZAR SUAVEMENTE,
Para teu prazer, simplesmente.
O SORRISO DE GOTAS ORVALHADAS,
Tuas pernas e coxas
PELO ORGASMO TRANSPASSADAS...
AO RAIAR O DIA,
Nossa chama ardia,
Do Amor que tem pressa e não se adia.
À LUZ DO PRIMEIRO RAIO DE SOL,
Ouço o canto do Rouxinol,
E vejo,
Muito além do meu desejo,
AQUELE OLHAR FUGIDIO,
De fêmea no cio,
COM SEDE DE AMOR,
Dá-me teu calor.
O CORPO SEQUIOSO,
Teu cheiro gostoso
DE PRAZER E FANTASIA!
AMOR CONSUMADO,
Meu desejo saciado...
A PAIXÃO CONSUMIDA,
Por nós assumida,
Quase de imediato,
Reinicia o segundo ato...
TEUS CABELOS MENEAVAM
DE LA PRA CÁ, DAQUI PRA LA
EMOLDURANDO TEU ROSTO
De mulher,
Esta que tanto me quer
E O DIZ SUTILMENTE,
Delicadamente...
COM TUAS FORMAS PORTENTAS,
Em tudo me tentas...
Por tudo me encantas,
TEUS TRAÇOS TÃO MARCANTES,
Como nunca vi outra antes...
MAS O QUE QUERO QUE DIGAS,
...TE AMO,
Soa-me como cantigas...
Como se fosse bálsamo,
Para um coração cansado,
Por tanto ter esperado,
Por um Amor verdadeiro,
De alma e corpo inteiro.
FECHO MEUS OLHOS,
PARA TENTAR ENXERGAR
Tua essência nua.
Nosso Amor se perpetua,
Segue e continua,
Até o raiar de nova Lua.
(Mônica Caetano Gonçalves e Edson Moreira Costa 19/04//2011)
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